terça-feira, 2 de setembro de 2008

Ativ2-Turma1

Comentário sobre o texto: Aprendizagem Significativa de José Manuel Moran.


Segundo Moran as escolas conservadoras são deficientes e atrasam o desenvolvimento da sociedade, retardando suas mudanças.
Tomando como base esta citação, percebemos que os tempos são outros e cada vez mais a ansiedade dos jovens por mudanças está presente em suas indagações. Porém, sabemos que mudar é um processo contínuo de evolução, pelo qual todos passamos no decorrer de nossa existência. Entretanto, este processo é gradual, não dá simplesmente para mudar do dia para a noite. O primeiro passo já está sendo executado; só resta pôr em prática de forma definitiva.
Se verificarmos a posição do professor como mediador do conhecimento, é algo que os alunos não aceitam imediatamente, é preciso também prepará-los para as mudanças vindouras, pelo fato deles ainda estarem vendo o professor como um mero provedor de conhecimentos e muitas vezes recusam “buscar, comparar, pesquisar, produzir e comunicar”, preferem apenas reproduzir.
Todavia, percebemos que o processo de mudanças tem que começar pelas séries iniciais. Por este motivo o investimento deve partir da instituição (escola) e com o mediador (professor) para que possamos ter alunos “competentes, intelectualmente, emocionalmente e eticamente” preparados para atuar no mercado de trabalho, não esquecendo ressaltar que este mercado é bastante competitivo.
Verificamos que por mais que o professor fuja do tradicionalismo, ele ainda tem que fazer parte do currículo escolar, porque os vestibulares e concursos estão aí para aflorar o tradicional. Na realidade não podemos apagar o tradicionalismo, devido os seus pontos positivos, na qual este confere a fixação dos conteúdos básicos. O ideal é unir o lado positivo com o despertar para o desenvolvimento das competências e habilidades, permitindo a criação de uma “forma aberta, equilibrada e inovadora” dos jovens que construirão uma nova era.


Professora: Cláudia Maria Leôncio de Mendonça.
Escola: Dr. Rodriguez de Melo.

Um comentário:

Amabel disse...

Atividade 2 – Turma 1



Segundo o texto do professor Moran, Ensino e Educação de Qualidade, existe atualmente uma procuração com ensino de qualidade mais do que com a educação de qualidade.
Ensino e educação são conceitos diferentes, pois no ensino existe uma organização nas atividades que auxiliam a compreender as áreas específicas do conhecimento. Enquanto a educação evidencia um ensino que integra a vida e leva os alunos a ter uma visão total.
Na realidade em geral não temos um ensino de qualidade, e sim cursos, faculdades, universidades com áreas que se sobressaem das outras. Mas essas instituições de ensino estão longe do conceito de qualidade.
O ensino de qualidade envolve muitas variantes e é muito caro, nem todos têm acesso.
O que temos é um ensino em que há salas de aula com um número excessivo de alunos, os professores são mal pagos conseqüentemente mal preparados, pouco motivados e evoluídos como pessoas.
Alunos dando mais valor ao diploma do que aprender, esforçando-se pouco para conseguir a aprovação, querem ser conduzidos sem questionamentos mas não exploram as possibilidades existentes nas instituições e fora delas.
O ensino em parte se volta para o lucro fácil, pois a procura é grande, com um discurso teórico e que na prática não se confirma.
Mas o ensino de qualidade deve ser sempre procurado, sabendo-se que é um processo longo, caro e não tão lucrativo do que as instituições estão acostumadas.
O desafio maior é caminhar para uma educação de qualidade, que integre todas as dimensões do ser humano, para tal precisa mais de pessoas que façam essa integração em si mesma, que transitem de forma fácil entre o pessoal e o social.


Eleny Marina Leite da Silva
Escola Profª Guiomar de Almeida Peixoto